domingo, 31 de maio de 2009

Ténis

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HISTÓRIA

O ténis é um desporto praticado com uma raqueta e uma bola, por dois ou quatro jogadores, consoante a prova seja de singulares (dois) ou de pares (quatro). Tem a sua origem remota no jeu de paume, expressão francesa que significa «jogo da palma da mão», jogado em França na Idade Média; a bola era batida com a palma da mão com o intuito de a fazer passar sobre uma rede. Mais tarde, a palma da mão foi substi­tuída por uma raqueta, tendo então nascido o que se pode considerar o antepassado do verda­deiro jogo do ténis, o qual foi levado para In­glaterra durante o século XV.
O grande impulsionador deste desporto foi sem dúvida o major Wingfield, que em 1874 obteve a patente para um jogo a que chamou sphairistike (do grego spheristeria, um campo para jogos de bola), e procurou regulamentá-lo baseando-se nas regras do badminton.
Em 1875, um comité do Marylebone Cricket Club criou uns regulamentos baseados nos ori­ginais escritos pelo major Wingfield em 1874, e em 1877 teve lugar o primeiro campeonato de lawn tennis do Mundo, o qual se efectuou no Ali England Cricket Club, em Wimbledon, disputado com as regras e medidas do court muito semelhantes às actuais.
Actualmente, as superfícies de court variam desde os courts rápidos — relva (Wimbledon, Reino Unido), madeira, carpete —, semi-rápidos, ou superfícies sintéticas (Flushing Meado ws, EUA), aos lentos — pó de tijolo (Roland Garros, França). Cada jogador terá uma raqueta, de madeira ou metal, de cabeça ovalada e com uma rede de corda natural (tripa de porco ou de carneiro) ou de material sinté­tico (nylon ou mistura artificial mais ou menos elástica), com a qual deverá bater na bola.
Para o ensino ou treino do ténis, consoante o grau de especialização e os fins em vista, po­derá actuar no campo um número variável de jogadores até um máximo de vinte praticantes, estando deste modo ultrapassada a ideia de que um campo de ténis só pode ser utilizado por dois ou quatro jogadores de cada vez. Logica­mente, quando se trata de uma competição, e conforme o encontro seja de singulares ou pa­res, competirão de cada vez dois ou quatro jo­gadores respectivamente.

Jogos similares ao ténis já eram praticados por gregos e romenos. Na Idade Média, a modalidade era presente nas cidades italianas, onde era conhecida como "giocco della palla". Entre os séculos 13 e 19 um outro desporto parecido, o "jeu de paume" (que já esteve no currículo olímpico e que consistia em bater em uma bola com a palma da mão ou com uma raquete), foi bastante praticado na França.
A própria palavra "ténis" parece ser originada do termo francês "tenez", expressão utilizada para avisar o lançamento da bola. Porém, outros historiadores afirmam que a palavra deriva do latim "tenisca" ou "toenia", nome da fita que dividia a quadra em duas metades durante os antigos jogos romanos. Entre os séculos 16 e 17, variados jogos de bola, mais parecidos com o atual squash, tiveram muita popularidade na Europa.
Em 1873, o major Walter Clopton Wingfield, um veterano do exército britânico na Índia, foi considerado oficialmente o inventor do ténis moderno. Ele o baptizou com a palavra grega "sphairistike" (jogando com bola), como uma homenagem aos antigos gregos. Foram os ingleses, junto com suas colónias (Austrália e África do Sul, principalmente), que estenderam a prática ao mundo. O desporto logo ganhou adeptos nos Estados Unidos, onde, em 1874, foram construídas as primeiras quadras.
Porém, naqueles primeiros tempos, era comum utilizar como quadras os campos de críquete, um desporto muito mais popular nos países anglo-saxões e cujas superfícies de grama bem-cuidada eram ideais também para a prática do ténis.
Em março de 1874, Wingfield escreveu as primeiras regras do jogo, que estabeleciam uma quadra de dimensões maiores que as actuais, uma rede elevada por cima das cabeças dos jogadores e um sistema de pontuação em que era declarado vencedor o jogador que primeiro alcançava os quinze pontos com seu serviço. Em 1875, um trio de rigorosos reformistas -J. Marshall, John Cavendish e C. Heatcote- modificou muitas regras. Foi introduzida a linha do saque e foi abaixada a altura da rede.
Dois anos mais tarde, foram adoptadas as actuais medidas rectangulares para o recinto de jogo. O sistema de pontuação moderno data de 1877. As primeiras regras sobre a bola, que no início era de borracha, datam de 1920 e dizem respeito a sua rigidez, pressão e capacidade de bater.
O torneio mais antigo foi realizado no All-England Lawn Tennis and Croquet Club, em Wimbledon, em 1877. Depois, foram criados os outros torneios de Grand Slam: Campeonato dos Estados Unidos (futuro Aberto dos EUA), em 1881; Campeonato Francês (posteriormente conhecido como Roland Garros), em 1891; e Campeonato Australiano (futuro Aberto da Austrália), em 1905. A Copa Davis foi criada em 1900.
No início, na Inglaterra e nas colónias, o ténis foi um desporto elitista, apenas praticado pelas classes sociais mais altas e em clubes privados, em contraste com o futebol, praticado principalmente pela classe operária. O britânico William Renshaw, o primeiro grande tenista da história, ajudou a popularizá-lo durante a década de 1880, com a introdução do voleio, um golpe que deu mais dinamismo ao jogo.
O ténis fez parte do programa oficial dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, disputados em Atenas, em 1896. O britânico John Boland ganhou as medalhas de ouro em simples e duplas, nessa última modalidade em parceria com o alemão Adolf Traun. Nos Jogos de Paris, em 1900, foi disputado um torneio feminino, com a vitória da britânica Charlotte Cooper. Durante os primeiros Jogos, o domínio foi dos representantes britânicos, que acumularam um total de dez títulos olímpicos até 1920.
O desporto continuou a fazer parte dos Jogos até Paris, em 1924. Mas o crescente profissionalismo, introduzido em 1926 pelo norte-americano Charles C. Pyle, levou as autoridades desportivas a suprimi-lo. Voltou a entrar no calendário olímpico em 1968, na Cidade do México, como desporto de exibição, porém sumiu novamente até os Jogos de Los Angeles, em 1984.
Para Atenas-04, a classificação é atribuída com base no ranking mundial de entradas, fechado em 14 de junho de 2004, até completar 86 vagas em cada modalidade (homens e mulheres), sendo no máximo quatro atletas por país.

REGRAS

A modalidade pode ser disputada em jogos de simples (duas pessoas) e duplas (quatro pessoas). Na partida de simples, a quadra mede 23,79m de comprimento por 8,23m de largura, enquanto nas duplas a largura aumenta para 10,97m. A rede, de 0,915m de altura, divide a quadra ao meio. A bola, feita de borracha e forrada com flanela, pesa 57g. A raquete possui uma rede de fios de nylon com, no máximo, 81,2cm de comprimento.

O objectivo do ténis é fazer mais pontos que o adversário. A partida começa com o saque de um dos jogadores. A bola pode pingar apenas uma vez na quadra. Antes que ela caia pela segunda vez, o jogador precisa rebater para o outro lado, dentro do espaço delimitado pelas linhas da quadra.

Cada partida pode ser disputada em melhor de três ou cinco sets. Em cada uma das parciais vence o tenista que fechar seis games primeiro, com vantagem de dois. Havendo empate em 6 a 6, é disputado o tie-break. Nesse caso, cada atleta precisa fazer 7 pontos, também com dois de vantagem. Em alguns torneios (Copa Davis, por exemplo), alguns sets não vão ao tie-break: o tenista precisa abrir dois games de diferença, e a partida pode ter parciais de, por exemplo, 15-13.

Cada jogo é dividido em quatro pontos: 15, 30, 40 e o próprio game. Se houver empate em 40, cada tenista precisa abrir dois de vantagem para ganhar a série.

Nas Olimpíadas, todas as partidas serão disputadas em melhor de três sets, excepto as finais dos torneios masculinos, que serão em melhor de cinco sets.


GLOSSÁRIO

ACE. V. ÁS.
ALL. Igual. Termo usado na contagem interna­cional do ténis quando os jogadores estão em­patados. Ex.: se o resultado estiver em 30/30, o árbitro dirá 30/all.
AMORTIE. Pancada muito delicada e de difícil execução, dado que, para ter sucesso, é neces­sário que a bola caia no campo adversário o mais junto à rede possível e o mais suavemente também.
APANHA-BOLAS. Aquele que vai apanhar as bolas e as devolve aos jogadores durante a competição. Esta acção só é permitida quando o jogador terminou a jogada; até lá o referido apanha-bolas deve manter-se imóvel no seu lu­gar.
ÀS. Diz-se quando o SERVIÇO é tão forte e de tal modo colocado que não dá qualquer hipótese de o adversário devolver a bola ou mesmo tocá-la.
BACKHAND. V. ESQUERDA.
BACKSPIN. Tipo de pancada na bola que ori­gina um efeito tal que esta, ao cair no campo do adversário, não segue na direcção deste à velocidade normal.
BALÃO. Jogada táctica que consiste em fazer passar a bola por cima do adversário quando este se encontra à rede (v. jogar à REDE).
BOLA. A bola de ténis é oca, feita de borracha contendo ar comprimido e revestida de um ma­terial composto de uma mistura de lã, nylon, terylene e algodão. As suas medidas são: diâ­metro, entre 63,5 e 66,7 mm; peso, entre 56,7 e 63,5 g. Um dos testes certificativos de que a bola de ténis corresponde às exigências consiste em largá-la a uma altura de 2,54 m, não de­vendo a bola saltar menos de 1,346 m nem mais de 1,473 m.
BOLA CRUZADA. Pancada dada numa direc­ção que corresponde à diagonal do campo.
BREAK. Termo utilizado quando o jogador que recebe o SERVIÇO do adversário lhe ganha esse jogo.
CABEÇA DE SÉRIE. Distribuição dos melho­res ou mais classificados jogadores num campeonato. Normalmente, essa distribuição é da responsabilidade do juiz-árbitro e destina-se a separar os mais classificados de modo que os dois melhores só se defrontem na final do torneio; esta distribuição é feita em relação aos dois, quatro, oito e dezasseis melhores jogado­res. Este número é variável segundo o número de jogadores inscritos e será sempre no mínimo igual à oitava parte do seu total e no máximo igual a metade daqueles.
CAMPEONATO. Série de jogos para decidir o vencedor de um torneio.
CAMPO. A área na qual é jogado o ténis. Deve medir, em singulares, 23,79 por 8,23 m e, em pares, 23,79 por 10,97 m.
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CHOP. Golpe com efeito que imprime à bola um movimento de rotação contrário ao sentido da sua trajectória.
CONTAGEM. Sistema de contar os pontos: o primeiro ponto ganho equivale a 15, o segundo a 30, o terceiro a 40 e o quarto é jogo. Se cada um dos jogadores ganha 3 pontos, a contagem será de 40/40 ou vantagem nula (DEUCE). Nesta altura, um jogador para vencer o jogo terá de ganhar 2 pontos sucessivos, sendo ven­cedor da respectiva partida o que primeiro con­seguir vencer seis jogos. Excepção: quando a situação for de 5/5, a) ou há um jogador que vence por uma diferença de dois jogos (7/5, 8/6, 9/7, etc), ou b) caso igualem a 6/6, ter-se-á de proceder ao sistema TIE-BREAK para decidir qual o vencedor.
COURT. V. CAMPO.
DEUCE. O mesmo que vantagem nula. V. VANTAGEM.
DIREITA. Pancada dada com a palma da mão voltada na direcção seguida pela bola.

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DRIVE. V. DIREITA.
DROP-SHOT. V. AMORTIE.
DUPLA FALTA. Ponto perdido quando o ser­vidor falha os dois SERVIÇOS a que tem direito.
ESQUERDA. Pancada dada com as costas da mão voltadas na direcção seguida pela bola.

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FALTA. Diz-se que há falta quando as regras do jogo não são cumpridas, particularmente
quando se falha o SERVIÇO enviando a bola à rede; — de pé, diz-se quando o servidor pisa a LINHA DE FUNDO no momento de servir.
FEDERATION CUP. Campeonato do Mundo por equipas de senhoras. É a réplica da Taça Davis. Taça da responsabilidade da Internatio­nal Tennis Federation.
FLAT. Bola batida com um ligeiro efeito (spin) ou sem qualquer efeito.
FOLLOW THROUGH. Movimento suave e natural do corpo e da raqueta a seguir a bola após a pancada; este movimento deve terminar com a raqueta por cima do ombro e orientada na direcção da pancada. FORA. Termo utilizado pelo árbitro quando a bola bate fora das linhas regulamentares do campo.
FOREHAND. V DIREITA.
FUNDO DO CAMPO. Parte do campo desde a linha de serviço até à linha de fundo.
GRAND PRIX. Prova individual para homens e senhoras realizada anualmente e que engloba os maiores torneios do Mundo, nos quais parti­cipam os melhores jogadores(as) mundiais. GRIP. V. PEGA.
ILTF. Iniciais da International Lawn Tennis Federation, entidade máxima que dirige o ténis internacional.
JOGADOR DE FUNDO DO CAMPO. Aquele que orienta o seu jogo no sentido de colocar-se normalmente junto da LINHA DE FUNDO e não procurar a aproximação à REDE.
JOGO. 1. Conjunto de pontos em disputa entre dois jogadores ou dois pares. V. CONTAGEM. 2. Palavra usada na contagem a seguir a 40 ou às vantagens para anunciar o fim de cada jogo; ponto para ~ (game point), um ponto que de­cide ou deveria decidir um jogo.
JUIZ-ÁRBITRO. Responsável máximo pela arbitragem num torneio de ténis; as suas deci­sões sobrepõem-se às dos árbitros e juizes de linha. A ele compete decidir quando há dúvidas quanto à interpretação das regras de jogo. Num jogo terá de haver: um árbitro, um juiz de linha para cada linha de cada lado do campo, um juiz de rede, que coloca um dedo sobre a fita da rede a fim de sentir qualquer toque da bola quando o jogador serve (v. SERVIÇO), um juiz para cada linha de fundo, que tem a função de estar atento às FALTAS de pé dos servidores fv. SERVIÇO).
JUST OUT. Diz-se quando a bola cai ligeira­mente fora do campo.
LET. Vocábulo usado pelo árbitro quando de­cide repetir uma jogada, como, p. ex., um SERVIÇO quando a bola bate na fita da rede an­tes de cair no quadrado do serviço do adversá­rio.
LIFTADO. Golpe com efeito que provoca um movimento de rotação da bola no sentido da sua trajectória.
LOB. V. BALÃO.
LOVE. Termo usado quando um dos jogadores não marcou ainda nenhum ponto. Ex.: 40/0 pode dizer-se 40/love; ~ set, quando o score atinge o 6/0.
MATCH. Encontro de ténis à melhor de 3 SETS (ou seja o primeiro jogador que ganhar 2 sets ganha o encontro) ou à melhor de 5 sets (o primeiro jogador que ganhar 3 sets ganha o en­contro); ~ point, um ponto que decide ou deve­ria decidir um encontro.
MEIO-VOLLEY. Golpe defensivo e de recur­so, mas bastante difícil. É normalmente empre­gado quando a bola do adversário venha a atin­gir os pés do jogador ou a cair próximo deles e portanto este não tenha tempo de bater a bola em volley.
NET. V. REDE. Diz-se também quando a bola bate na fita da rede, chegando no entanto a pas­sar para o outro lado. No caso de um SERVIÇO, este é repetido.
OPEN. Torneio aberto a todas ás categorias.
OUT. V. FORA.
OVERHEAD. Pancada em que o jogador bate na bola por cima da cabeça, como no SMASH.
PANCADA. Acção de bater a bola com a ra­queta.
PARES. Ténis jogado por quatro jogadores, dois de cada lado da rede. Há três modalidades de pares: pares-homens, pares-senhoras e pares-mistos.
PARTIDA. Conjunto de jogos até que um jo­gador, ou um par, tenha ganho seis jogos, desde que tenha uma diferença de dois jogos em relação aos adversários. V. CONTAGEM.
PASSING-SHOT. PANCADA cruzada ou à li­nha (quando a bola atravessa o campo respectivamente em diagonal ou paralelamente às linhas laterais), passando o adversário que sobe à REDE.
PEGA. 1. Parte da raqueta onde o jogador apoia a mão para segurá-la. Essa parte é nor­malmente de cabedal, para que a mão possa aderir com mais facilidade e a raqueta não rode nem se solte da mão do jogador. Muitos joga­dores substituem essa peça de cabedal por outra de qualquer material mais aderente. 2. Maneira como se segura a raqueta e que se traduz pelo ân­gulo que o plano da cabeça da raqueta faz com o braço do jogador. Tem várias denominações:
Eastern — Usada pela maioria dos jogadores na pancada da direita e da esquerda; para se obter esta pega, o jogador deve colocar a palma da mão sobre as cordas da raqueta e em seguida deslizar a mão sem a rodar, até esta atingir a pega. Esta pega divide-se ainda em: eastern da direita, para a pancada da direita, o indicador estende-se ligeiramente (como faz um atirador quando pretende premir o gatilho de uma es­pingarda) ou fica na posição assumida quando apertamos a mão. Por este motivo, chamam os Ingleses a esta pega shakehands (aperto de mão); eastern da esquerda, a mão rola no sen­tido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio, ficando um pouco mais acima em relação à pega, e o polegar é colocado ao longo da parte de trás (em relação ao movimento da pancada) da pega.

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Continental — Também conhecida por pega de martelo, ou seja o jogador deve pegar na raqueta como se se tratasse de um martelo. Esta pega é normalmente usada para o SERVIÇO ou SMASH.

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Western ou pega fechada — Emprega-se normalmente na pancada da esquerda e no vol­ley do mesmo lado. Para se conseguir esta pe­ga, basta, a partir da eastern, rodar ligeira­mente a mão no sentido contrário ao do movi­mento dos ponteiros do relógio.
RALLY. Várias trocas de bolas entre jogadores até à decisão do ponto.
RAQUETA. A raqueta de ténis é normalmente de madeira, se bem que actualmente estejam muito divulgadas as de alumínio ou materiais sintéticos, tais como a fibra de vidro, a fibra de carbono, etc. Conforme o seu peso, as raquetas classificam-se em light, médium e top.
RECEIVER. Jogador que recebe o SERVIÇO.
REDE. Barreira de rede que divide o campo de ténis em duas partes iguais e cuja altura ao centro é de 0,915 m. Está suspensa de dois postes de 1,07 m de altura, colocados fora do campo à distância de 0,91 m das linhas laterais de singu­lares ou pares, consoante o jogo for de singula­res ou pares. Na parte superior da rede existe um cabo metálico revestido por uma fita cuja altura de cada lado não deve ser inferior a 0,05 m nem superior a 0,063 m; jogar à ~, jo­gar junto da rede; subir à ~, vir junto à rede.

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RESPOSTA AO SERVIÇO. Primeira pancada dada pelo jogador, em resposta ao SERVIÇO do adversário.
REVERS. V. ESQUERDA ou BACKHAND.
SAQUE. Termo utilizado na América do Sul (principalmente no Brasil) para designar o SERVIÇO.
SCORE. Resultado.
SCORING. V. CONTAGEM.
SEED. V. CABEÇA DE SÉRIE.
SERVIÇO. Acto de servir, ou seja dar a pan­cada que inicia ou recomeça o jogo.

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SET. V. PARTIDA.
SIDELINES. Linhas laterais do campo de ténis.
SINGLES. V. SINGULARES.
SINGULARES. Jogo entre dois jogadores.
SLICE. V. BACKSPIN.
SMASH. Pancada por cima da cabeça na qual a bola é batida de cima para baixo com força. SMOOTH. Parte da cabeça da raqueta onde não se vê o encordoamento.
SPIN THE RACKET. Acto de fazer rodar a raqueta verticalmente no chão para decidir qual o jogador a quem cabe a escolha do campo ou o SERVIÇO, de acordo com a face que ficar voltada para cima, depois de a raqueta cair.
STOP VOLLEY. Pancada de VOLLEY mais a amortecer do que a bater, a fim de que a bola caia no campo adversário junto à rede.
STRAIGHT SETS. Resultado obtido sem perda de qualquer partida.
TRIKER. O mesmo que RECEIVER.
TAÇA DAVIS. Campeonato do Mundo por Equipas (homens). Esta taça foi criada pelo americano Dwight Davis e disputa-se anual­mente, repartida em duas divisões, l.a e 2.a, conforme a categoria e os resultados dos países concorrentes.
TENNIS-ELBOW. Lesão dos tenistas na re­gião do cotovelo conhecida também por epi-condilite. Provocada normalmente por má posi­ção dos golpes (especialmente do DRIVE), exa­gerada tensão das cordas ou esforço excessivo nos golpes LIFTADOS.
TIE-BREAK. Sistema utilizado para evitar o prolongamento excessivo de uma partida (set). O sistema tie-break aplica-se a partir da igual­dade a seis ou oito jogos, em qualquer partida, excepto na terceira ou quinta, do seguinte mo­do: Singulares: a) o jogador que primeiro obti­ver 7 pontos ganhará o jogo e a partida, con­tanto que haja uma diferença de 2 pontos. Se a pontuação atingir os 6 pontos, o jogo deve pro­longar-se até que essa diferença seja atingida;
b) o jogador a quem compete servir é o servi­dor para o primeiro ponto. O adversário é o servidor para o 2.° e 3.° pontos, depois do que cada jogador deve servir alternadamente 2 pon­tos consecutivos até que o vencedor do jogo e da partida seja decidido; c) desde o 1.° ponto cada SERVIÇO deve ser feito alternadamente do lado direito e esquerdo do campo, começando pelo lado direito; d) os jogadores devem mudar de lado depois de cada 6 pontos e na conclusão do jogo tie-break; e) o jogo tie-break conta como um jogo para a mudança de bola. Pares: em pares procede-se como em singulares. O jogador a quem compete servir é o servidor para o 1.° ponto. Depois disso, cada jogador deve servir alternando-se a cada 2 pontos, até que os vencedores do jogo e da partida sejam decididos.
TOP SPIN ou OVERSPIN. Golpe energica­mente LIFTADO.
TOUCHED. Emprega-se este termo quando a bola roça na raqueta ou toca no corpo do joga­dor antes de sair fora do campo; o jogador tem por dever comunicar ao adversário essa situação.
TRAMLINES. Linhas laterais que aumentam a área para o jogo de PARES.
TREBLE-STRINGING. Enfeites de fio de nylon colocados à volta das cordas na parte supe­rior e inferior do encordoamento.
TWO HANDED 1. O agarrar da raqueta com as duas mãos. 2. A PEGA mais alongada que permite ao jogador executar a pancada com as duas mãos.
VANTAGEM. Quando os jogadores chegam a um resultado de 40/40, para um deles vencer esse jogo terá de ganhar duas jogadas seguidas ao adversário. Assim, se o servidor ganhar o ponto, considera-se vantagem do serviço; se perder, vantagem da resposta; se os jogadores voltam à igualdade, vantagem nula (deuce). V. CONTAGEM.
VOLLEY. Pancada na qual a bola é batida an­tes de atingir o solo.
WO (WALK OVER). Falta de comparência a um jogo.



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