terça-feira, 21 de julho de 2009

Andebol

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Fédération Internationale de Handball
Fundada em 1946; 147 Filiados
Desporto olímpico desde 1936

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Andebol de 7

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HISTÓRIA

A bola é sem dúvida um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e vem cativando o homem há milénios. O jogo de “Urânia” praticado na antiga Grécia, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas é citado por Homero na Odisseia. Também os Romanos, segundo Cláudio Galero (130-200 d.C.), conheciam um jogo praticado com as mãos, “Hasparton”. Mesmo durante a Idade Média, eram os jogos com bola, praticados como lazer por rapazes e moças. Na França, Rabelais (1494-1533) citava uma espécie de handebol (“esprés jouaiant à balle, à la paume”). Em meados do século passado (1848), o Prof. dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup, um jogo denominado “Haaddbold” determinando suas regras. Na mesma época dos checos conheciam jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se também de um jogo similar na Irlanda, e no “Sallon”, do uruguaio Gualberto Valetta, como precursor do handebol. Todavia, o handebol como se joga hoje, foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como “Raftball”. Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então secretário da Federação Internacional de Futebol.

O período da primeira Grande Guerra (1915 a 1918) foi decisivo para o desenvolvimento do jogo, quando o Prof. de ginástica Berlinense Max Heiser, criou um jogo ao ar livre para as operárias da Fábrica Siemens, derivado do “Torball” e quando os homens começaram a pratica-lo o campo foi aumentando para as medidas do futebol. Em 1919, o Prof. Alemão Karl Schelenz reformulou o “Torball”, alterando seu nome para “Handball” com as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou o jogo como competitivo para a Áustria, Suíça além da Alemanha. Em 1920 o Director da Escola de Educação Física da Alemanha tomou o jogo como desporto oficial. Cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria fizeram o 1º jogo internacional, com vitória dos austríacos por 6 a 3. Na reunião de agosto de 1927 do Comité de Handebol da IAAF adoptaram as regras alemãs como as oficiais, motivando a que na 25ª sessão do Comité Olímpico Internacional, realizado no mesmo ano, fosse pedida a inclusão do handebol no programa olímpico. Como crescia o número de países praticantes, o caminho foi a independência da IAAF, o que aconteceu no dia 4 de agosto de 1928, no Congresso de Amsterdão, quando 11 países escolheram o americano Avery Brudage como membro da Presidência da FIHA.

O COI então decidiu em 1934 que o handebol seria incluído nas olimpíadas de Berlim de 1936, o que realmente aconteceu com a participação de 6 dos 26 países então filiados, com a Alemanha vencendo a Áustria no jogo final por 10 a 6, perante 100.000 pessoas no Olympia Stadium de Berlim. Dois anos mais tarde, também na Alemanha, foi disputado o primeiro campeonato mundial, tanto no campo (8 participantes) como no salão (apenas 4 concorrentes). Tão logo terminou a Guerra Mundial, os dirigentes de handebol reuniram-se em Copenhague e fundaram a actual Federação Internacional com sede na Suécia sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950 a sede da IHF mudou-se para a Basileia, na Suíça. Mesmo sem a participação dos alemães, criadores do jogo, os campeonatos mundiais foram reiniciados no campo em 1948 (para homens) em 1949 (para mulheres). No salão, já com os alemães, os certames foram reiniciados em 1954. Por razão climática, falta de espaço pela preferência do futebol e pelo reconhecimento de que era mais veloz, o handebol de salão passou a ter a preferência do público e a modalidade se impôs, a ponto de ser suspensa a realização de campeonatos mundiais de campo, desde 1966. Hoje, o handebol leva multidões aos ginásios, principalmente na Europa, onde os grandes astros são bem pagos e reconhecidos.

O handebol vem realizando a cada quatro anos seus campeonatos mundiais e olímpicos, estes desde 1972 no masculino e desde 1976 no feminino. União Soviética, Jugoslávia, Alemanha Oriental e Ocidental, Suécia, Dinamarca, Hungria, Roménia e Espanha são destaques na Europa. Nos outros continentes a Coreia, Japão (Ásia). Argélia e Tunísia (África) e Cuba, Estados Unidos, Brasil (América) têm obtidos melhores resultados em ambos os sexos.

Nem sempre é fácil determinar com precisão as origens dos vários desportos que hoje em dia nos atraem, quer como praticantes, quer como simples espectadores. Está neste caso o ande­bol, considerado um dos mais jovens despor­tos, se bem que tenha as suas origens na mais remota antiguidade.
Assim, já na antiga Grécia se praticava um jogo de bola com a mão, conhecido por jogo da Ucrânia, que Homero descreve na Odisseia e do qual foi descoberto em 1926, em Atenas, um magnífico baixo-relevo que deve datar de 600 a. C. Durante a Idade Média os jogos de bola com a mão continuaram a ser praticados principalmente nas cortes, e foram baptizados pelos trovadores como «os primeiros Jogos de Verão».
Em fins do século passado, em 1890, o pro­fessor de ginástica Konrad Kech criou um jogo com características muito semelhantes às do andebol.
Na Checoslováquia, praticava-se já há muito um jogo popular e parecido com o andebol, o azena, nome pelo qual este desporto ainda hoje é conhecido naquele país.
Também muito antes de ser divulgado o an­debol em Portugal, existia na cidade do Porto um jogo muito semelhante, conhecido por malheiral, nome que lhe adveio do facto de o seu criador ter sido o professor de Educação Física Porfírio Malheiro.
Na Bélgica, no curso normal provincial de educação física da província de Liège, em 1913, o professor Lucien Dehoux apresentou o andebol das três casas, que depressa se expan­diu, chegando, entre 1915 e 1918, a organi­zar-se campeonatos.
Em plena guerra, em 1917, apareceu na Alemanha um novo jogo de equipa, o andebol, imaginado pelo professor de Ginástica Femi­nina Wasc Heiser, que o jogava com as suas alunas nas áleas de uma das principais avenidas de Berlim. Todavia, qualquer destes jogos não conseguiu impor-se e o andebol, como desporto devidamente codificado, só apareceu após a I Guerra Mundial.
Correntemente, atribui-se a sua criação aos alemães Hirschmann e Cari Schelenz. No en­tanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade desse jogo, hoje tão popular em todo o Mundo.

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Teria sido seu criador o professor de Educa­ção Física António Valeta, criador aliás de mui­tos outros jogos nacionais uruguaios e que pre­tendeu fazer com ele uma réplica do futebol, tendo-lhe dado o nome de balon.
Pretendem os Uruguaios que foram alguns marinheiros alemães pertencentes a vários na­vios, detidos no porto de Montevideu ao inicia­rem-se as hostilidades da I Guerra Mundial e internados em campos de fixação, que, como praticantes entusiastas da educação física, to­maram contacto com o balon e desde logo se entusiasmaram. Mais tarde, ao serem repatria­dos, teriam difundido aquele jogo e teria sido o Dr. Cari Schelenz o autor da compilação das suas regras, o que deu origem à suposição de haverem sido os Alemães os criadores do ande­bol.
O grande incremento do andebol a nível mundial deve-se ao aparecimento da variante do andebol de sete, em vez do andebol de onze praticado originalmente. Esta variante foi criada nos países nórdicos (Suécia e Dinamar­ca), onde, devido ao rigor dos Invernos, se tor­nava impossível praticar este desporto nos campos ao ar livre, tendo estes que ser substi­tuídos por salas fechadas, o que obrigou à di­minuição do número de jogadores em campo.
Esta modalidade veio a despertar grande in­teresse, tendo-se disputado o I Campeonato do Mundo em 1938, com a vitória da Alemanha. Porém, só a partir de 1954 as competições in­ternacionais de andebol de sete passaram a ser disputadas com regularidade.
Em Portugal, o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto, onde foi in­troduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão Armando Tshopp. A primeira apresen­tação oficial de um jogo de andebol teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e ainda nesse ano foi formada a Associação de Andebol de Lisboa, seguida, em 1932, pela Associação de Andebol do Porto.
O andebol de sete foi introduzido em Portu­gal em 1949, por outro alemão, Henrique Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio ofi­cial da nova modalidade foi organizado por Feist na vila de Cascais no Verão de 1949.
A crescente popularidade do andebol de sete, tanto no nosso país como internacionalmente,
levou à gradual extinção da variedade de onze, que desde há alguns anos deixou completa-mente de se praticar.

REGRAS

Existem três tipos de andebol: o indoor, o outdoor (ou de campo) e o de praia (beach handball). O indoor, única modalidade olímpica, é disputado dentro de recintos fechados e com sete jogadores em cada equipa. No outdoor, praticado em campos ao ar livre, são 11 de cada lado; as equipas de andebol de praia jogam com apenas quatro jogadores, incluindo o guarda-redes.
O andebol olímpico é disputado em recintos de 40 metros de comprimento por 20 metros de largura, com duas balizas de três metros por dois metros. A bola tem de 58 a 60 centímetros de circunferência para os homens, e de 54 a 56 centímetros para mulheres e crianças.
É permitido lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola, não importa de que maneira, com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. O único que pode utilizar os pés é o guarda-redes, mas só se estiver na sua área. Os jogadores só podem segurar a bola por três segundos, mesmo que ela esteja no chão, assim como são permitidos apenas três passos com a bola na mão.
A área é exclusiva do guarda-redes: só ele a pode pisar. O atacante que entra na área é castigado com um livre; se for intencionalmente e não tiver a posse da bola, será livre de sete metros. O jogador que invadir a área restritiva, depois de ter lançado a bola, não está sujeito a qualquer punição, desde que não prejudique o adversário (por exemplo, atrapalhando a saída de bola).
Se a bola tocar no guarda-redes quando ele estiver dentro da área - e sair pela linha de fundo, é tiro de meta, e não canto. Só o goleiro pode cobrar o tiro de meta. Quanto às substituições, elas podem ser feitas a qualquer momento, mesmo com a bola em jogo.
O livre de sete metros é ordenado apenas com a execução de uma falta grave sobre o adversário. No momento de sua cobrança, os jogadores de defesa e ataque deverão permanecer atrás da linha de nove metros. O cobrador deverá manter um pé fixo na linha de sete metros, não podendo invadi-la ou mover este pé.
O lance livre é cobrado em mais casos do que o lance de sete metros: entrada ou saída irregular de um jogador; mau comportamento; faltas cometidas pelos jogadores na área de gol; recuo para o goleiro; faltas do goleiro; execução ou conduta irregular nos lances de lateral, escanteio, tiro de meta e sete metros; e atitude anti-desportiva.
Entre as punições, há, além dos cartões amarelo e vermelho, a punição de dois minutos, em que o jogador é obrigado a desfalcar seu time durante este período, sem poder ser substituído. A punição é geralmente aplicada a faltas desnecessárias e substituições incorrectas.
Se um jogador tomar o cartão vermelho (ou desqualificação), ele não pode permanecer no banco de reservas e seu time permanece durante dois minutos com um jogador a menos. Mais extrema que o cartão vermelho é a exclusão, utilizada apenas em casos de agressão física e verbal. O jogador excluído não é substituído até o final do jogo.

GLOSSÁRIO

ADVERTÊNCIA. Aviso feito a um jogador em caso de acção contrária ao espírito do jogo ou de irregularidades intencionalmente repetidas. A advertência faz-se mostrando ao jogador um cartão amarelo.
ÁRBITRO. O indivíduo encarregado de dirigir o encontro, vigiando o cumprimento das suas leis.
ÁREA DE BALIZA. Espaço compreendido en­tre a linha de baliza e a linha dos 6 m (ou LI­NHA DA ÁREA DE BALIZA).
ÁREA DE LIVRE. Espaço compreendido entre as linhas de 6 m (LINHA DA ÁREA DE BALIZA) e a linha de 9 m (LINHA DE LANÇAMENTO LI­VRE). Nenhum livre marcado contra a equipa que defenda poderá ser executado dentro desta área, excepto o LIVRE DE 7 m, ou penalty.
ARMAR. Pôr o braço e a bola em posição de passar ou rematar.
ATAQUE. Situação táctica em que uma equipa se encontra na posse da bola e tem por isso possibilidade de empreender acções ofensivas.
ATITUDE DE BASE. Forma de estar em jogo, tanto na defesa como no ataque, que permite ao jogador uma intervenção rápida.
BALIZA. Conjunto construído em madeira ou material sintético semelhante, com secção qua­drada de 8 cm. Todas as faces são pintadas com barras de duas cores diferentes da tabela de fundo. Nos dois ângulos superiores, as barreiras medem 28 cm e são da mesma cor; as res­tantes têm 20 cm. A baliza tem uma rede, de modo que a bola nela lançada não possa saltar para o exterior. A baliza é constituída por dois postes e uma barra transversal que os une, de­vendo medir no seu interior 2 m de altura e 3 m de largura e estar fixada ao solo.
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BARREIRA. A colocação de um ou mais joga­dores da defesa em frente de um lançador nos livres de 9 m.
BLOCO. Acção de parar um remate adversário.
BLOQUEIO. Acção de impedir a trajectória de um defensor, a fim de libertar um companheiro de equipa ou de lhe permitir o REMATE.
BOLA. Objecto de forma redonda, feito de um invólucro de couro ou de matéria plástica, de cor uniforme, contendo eventualmente uma câmara-de-ar de borracha. As bolas devem medir: para seniores e juniores masculinos, 58 a 60 cm de circunferência, pesando 425 a 475 g; para senhoras e juvenis, 54 a 56 cm de circunferência, pesando 325 a 400 g. As bolas tingidas, pintadas ou modificadas de uma outra, depois da fabricação, não são admi­tidas.
CAMPO VISUAL. Espaço determinado pela amplitude da visão periférica do jogador.
CANTO. O mesmo que LANÇAMENTO DE CANTO.
CHAPÉU. Tipo de remate em que o avançado, aproveitando a posição adiantada do guarda-redes, introduz a bola na baliza por cima da ca­beça deste.
CIRCULAÇÃO DA BOLA. Orientação das tra­jectórias da bola durante o ataque. CONCEITO DE JOGO. Interpretação pessoal de táctica por parte de um treinador e que a nível da equipa por ele treinada se reflecte pe­las características, e particularidades dessa mesma eguipa.
CONTRA-ATAQUE. Acção de passar o mais rapidamente possível da defesa ao ataque; apoiado, aquele em que participa mais do que um JOGADOR DE CAMPO, que, aproveitando a sua superioridade numérica em relação à defe­sa, trocando passes entre si, conseguem lançar a bola à baliza adversária; t directo, o que re­sulta de um passe do guarda-redes ao avançado que tenta marcar golo.
CORTINA. Protecção feita em movimento a um companheiro, a fim de o libertar de um ad­versário.
CRONOMETRISTA. Elemento que controla: a) a ocupação regulamentar da zona dos suplen­tes; b) a duração do jogo; c) a entrada e saída dos jogadores no terreno do jogo; d) os tempos de exclusão dos jogadores; e) a entrada em campo dos jogadores. Marca o fim da primeira parte e o fim do jogo.
CRUZAMENTO. Troca de posição entre dois avançados.
DEFESA. Situação táctica em que a equipa luta para conseguir a posse da bola e evita que o adversário marque golo.
DEFESA AGRESSIVA. Processo defensivo caracterizado por elevado número de acções e em que a defesa, além de evitar o golo, procura apossar-se da bola.
DEFESA A ZONA. Sistema defensivo em que cada jogador é responsável por uma superfície do terreno próximo da sua área de baliza.
DEFESA HOMEM A HOMEM. Sistema de­fensivo em que cada jogador é responsável pela marcação de um determinado adversário.
DEFESA INDIVIDUAL. O mesmo que DE­FESA HOMEM A HOMEM. DEFESA MISTA. Sistema defensivo em que alguns jogadores defendem à zona, e outro ou outros, homem a homem.
DEFESA PASSIVA. Processo defensivo ca­racterizado por pequeno número de acções e em que a defesa procura unicamente evitar o golo.
DESARME. Acção de tirar a bola ao adversá­rio.
DESLIZAMENTO. Acção defensiva em que um jogador, para fugir a um bloqueio, dá um passo à retaguarda, tendo por isso possibilidade de continuar a marcar o seu adversário.
DESLOCAÇÃO. Movimento efectuado pelo jogador dentro do terreno de jogo. DESMARCAÇÂO. Acção do atacante para fugir ao seu adversário directo. DESQUALIFICAÇÃO. Penalização que im­plica a saída do jogador, mas em que a equipa poderá continuar a jogar com o mesmo número de elementos no terreno, ficando no entanto com menos um suplente.
DEVOLUÇÃO DA BOLA PARA JOGO. Lançamento executado pelo guarda-redes na sequência de uma defesa. Deste lançamento pode obter-se directamente golo. DRIBLING. Acção de bater a bola contra o solo.
DUPLA DE ARBITRAGEM. Conjunto dos dois árbitros encarregados de dirigir o jogo.
ESTILO DE JOGO. Características da aplica­ção da técnica, da táctica e de ritmo de jogo comuns aos jogadores de uma equipa e mani­festadas durante os encontros. EXCLUSÃO. Penalização que implica a saída temporária (2 minutos) do jogador. A equipa durante esse tempo fica a jogar com menos um elemento.
EXPULSÃO. Saída definitiva do jogador. A sua equipa jogará o resto do tempo com menos um elemento.
FINTA. Movimento ou movimentos efectuados para desviar a atenção do adversário da acção prevista. Consiste num engano materializado numa ameaça realizável, com o objectivo de desencadear no adversário uma resposta que atrasará a sua actuação correcta.
FLUTUAÇÃO. Acção defensiva que consiste na deslocação frontal ou lateral de um jogador, a fim de impedir a concretização dos objectivos do ataque adversário.
GOLO. Obtém-se golo quando a bola ultra­passa completamente a linha de baliza, entre os postes, e desde que nenhuma falta tenha sido praticada pelo lançador ou pelos seus compa­nheiros de equipa.
IHF. Abreviatura de International Hand-Ball Federation (Federação Internacional de Ande­bol), organismo que superintende no andebol a nível mundial e que tem a sua sede em Basileia (Suíça).
INTERCEPÇÃO. Acção de agarrar a bola pas­sada entre dois adversários. INTERVALO. Período de repouso de 10 minu­tos entre cada um dos tempos regulamentares do jogo. Com o acordo de ambas as equipas, os árbitros podem reduzir o tempo de duração do intervalo.
JOGADOR DE CAMPO. Participante do jogo não actuando como guarda-redes.
LANÇAMENTO DE CANTO. Executa-se quando a bola ultrapassa a linha de baliza, por fora desta, tendo tocado em último lugar, antes de sair, num jogador da equipa defensora.
LANÇAMENTO DE GUARDA-REDES. Executa-se sempre que a bola ultrapasse a linha de baliza, fora desta, quando lançada pelos ata­cantes ou pelos guarda-redes da equipa defen­sora, ou quando a bola atinge directamente a baliza adversária a seguir a um lançamento de saída, lançamento lateral ou lançamento de guarda-redes. Deste lançamento não se pode obter directamente golo.
LANÇAMENTO DE SAÍDA. Lançamento que dá início ao jogo e é executado a partir do cen­tro do terreno. Deste lançamento não se pode obter directamente golo. LANÇAMENTO DO ÁRBITRO. O mesmo que bola ao solo. É marcado quando: a) os jo­gadores das duas equipas cometem uma irregu­laridade ao mesmo tempo; b) a bola toca no tecto ou em qualquer engenho fixado por cima do campo de jogo; c) o jogo é interrompido sem ter havido irregularidade e nenhuma equipa esteja de posse da bola; d) a primeira parte do jogo foi interrompida antes do tempo e os jogadores já tinham abandonado o campo.
LANÇAMENTO LATERAL. Executa-se quando a bola ultrapassa completamente uma das linhas laterais.
LINHA DA ÁREA DE BALIZA. Linha que de limita a área de baliza. É um segmento de recta de 3 m, traçado paralelamente à LINHA DE GOLO e a 6 m de distância desta, continuando em cada extremidade por um quarto de círculo de 6 m de raio, tendo por centro o ângulo inte­rior e posterior de cada poste da baliza. LINHA DE GOLO. Linha que une os postes da baliza e é marcada com a mesma largura destes (8 cm). O golo só é considerado quando a bola ultrapassa completamente esta linha.
LINHA DE LANÇAMENTO LIVRE. Linha de 3 m paralela à LINHA DE GOLO e a 9 m de dis­tância desta, continuada em cada extremidade por um quarto de círculo de 9 m de raio, tendo por centro o ângulo interior posterior de cada poste da baliza. É marcada a tracejado de 15 cm, com intervalos também de 15 cm.
LINHA DE PASSE. Linha imaginária de tra­jectória da bola que vai desde a mão do passa­dor até às mãos do jogador que vai receber o
PASSE
LINHA DE 7 M. Linha marcada a 7 m da linha de baliza de onde devem ser apontados os li­vres de 7 m.
LINHAS DE JOGO. Conjunto de jogadores de campo ou em movimento.
LINHAS LATERAIS. Linhas de 5 cm de lar­gura que unem as linhas de baliza nas suas ex­tremidades.
LIVRE DE 9 M. Livre marcado junto da linha de 9 m, marcada a tracejado. LIVRE DE 7 M. Vulgarmente conhecido por penalty, é o castigo máximo à distância de 7 m da linha de baliza.
ORIENTADOR. Indivíduo que durante o jogo dirige a equipa.
PASSE. Acção de enviar a bola a um compa­nheiro. Os passes mais utilizados são: a duas mãos, com ressalto, de pulso, de costas, de anca e de nuca.
PASSES 1. A duas mãos. 2. De costas. 3. De anca. 4. De nuca
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PASSOS. Diz-se da falta cometida pelo joga­dor que dá mais de três passos com a bola na mão.
PRIMEIRA LINHA DE ATAQUE. Conjunto de jogadores de campo que ao ataque actuam mais próximo da sua baliza.
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA. Conjunto de jogadores de campo que na defesa actuam mais próximo da sua baliza.
RECEPÇÃO. Acção de agarrar a bola lançada por um companheiro.
KEMATE. Acção de lançar a bola à baliza ad­versária com a intenção de obter o golo. Os tipos de remate mais utilizados são: em suspen­são, em queda, em mergulho, em basculação, de ângulo aberto, em suspensão com bascula­ção e na passada.
REMATES 1. Em suspensão. 2. Em basculação. 3. Em queda. 4. De ângulo aberto. 5. Em mergulho. 6. Em suspensão com basculação
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REPOSIÇÃO DE BOLA EM JOGO. O mesmo que LANÇAMENTO DE GUARDA-RE-DES.
RITMO. Número de acções ofensivas ou de­fensivas efectuadas no decurso do jogo.
SECRETÁRIO. Elemento que controla a lista dos jogadores (só são qualificados os jogadores inscritos no boletim no início do jogo) e, com o cronometrista, a entrada dos jogadores no ter­reno do jogo. Preenche também o boletim de jogo, aí indicando os dados necessários (hora, golos, advertências, exclusões, expulsões e desqualificações).
SEGUNDA LINHA DE ATAQUE. Conjunto de jogadores de campo que ao ataque actuam mais próximo da baliza adversária.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA. Conjunto de jogadores de campo que na defesa actuam mais próximo do centro do terreno. 7 M. O mesmo que LIVRE DE 7 M.
TÁCTICA. Conjunto de acções individuais e colectivas, organizadas e coordenadas racio­nalmente de uma forma unitária, dentro dos li­mites permitidos pelo regulamento e pela ética desportiva, com o fim de obter a vitória.
TÉCNICA. Domínio dos feitos e do manejo da bola.
TEMPO REGULAMENTAR. O tempo de du­ração do jogo. Para seniores masculinos, dois tempos de 30 minutos; para seniores femininos e juniores masculinos, dois tempos de 25 minu­tos; para os restantes escalões, dois tempos de 20 minutos.
TERRENO DE JOGO. O campo, de forma rectangular, compreende uma superfície de jogo e as suas superfícies de baliza e mede 40 m de comprimento por 20 m de largura. Excepcionalmente, as medidas podem ser 38,44 m de comprimento e 12,22 m de largura. TMK. Comissão da metodologia e do treino. Comissão existente no seio da IHF encarregada da divulgação da investigação surgida a nível de treino.

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TREINADOR. Indivíduo que prepara uma equipa para as competições.
TROCA. Acção defensiva em que dois jogado­res mudam de jogador a marcar, normalmente na sequência de um cruzamento.
VIOLAÇÃO. Entrada de um jogador de campo na área de baliza.

Andebol de praia

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DESCRIÇÃO


Como acontece com o voleibol de praia e o futebol de praia, o andebol de praia resulta do jogo de pavilhão. No andebol de praia, também, na tradição das variantes de modalidades desportivas, está em sintonia com a cultura e o estilo de vida que existe nas praias, encaixando perfeitamente no meio envolvente.
Jogado na areia por equipas de quarto jogadores – com quartos substitutos por equipa – a acção num pequeno recinto (27 por 12 metros) é rápida e às vezes furiosa.

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São dados pontos extra por golos espectaculares: pelos marcados em voo, de penalidade ou por um guarda redes.
Um jogo tem duas partes de 10 minutos. Existe sempre um vencedor no andebol de praia: aplica-se a regra do golo dourado se um jogo está empatado em cada meia-parte; se cada clube ganhar uma das partes, o jogo é decidido por marcação de penalidades – um jogador de campo contra o guarda-redes da equipa adversária.

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