domingo, 7 de junho de 2009

Râguebi

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International Rugby Board
Fundado em 1886; 91 Filiados



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DESCRIÇÃO

É um desporto que tem as suas origens em In¬glaterra. Quem o motivou foi um jovem de 18 anos, Wilíiam Webb Ellis, quando, em No¬vembro de 1823, participava num jogo de fute¬bol que decorria num dos relvados do Colégio de Rugby, onde era estudante. Inconformado com a incapacidade da sua equipa em marcar um golo, agarrou a bola, meteu-a debaixo de um braço e correu para a baliza contrária, onde acabou por colocá-la ante o pasmo de todos.
A oficialização definitiva do novo jogo registou-se em 1871, com a criação da Rugby Football Union (Federação Inglesa de Rugby). Antes do fim do século XIX o râguebi expan¬diu-se nas Ilhas Britânicas e implantou-se na África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A sua entrada no continente europeu faz-se atra¬vés da França, onde encontrou extraordinária receptividade. Actualmente pratica-se em todos os continentes.
O râguebi não é regido, à escala mundial, por uma federação idêntica às que existem para a maioria dos outros desportos. Há apenas o International Board, que é um organismo com a missão de velar pela aplicação e estudo das re¬gras do jogo. A FIRA — Federação Internacio¬nal de Râguebi Amador — apenas agrupa paí¬ses europeus continentais e do Norte de África.
Periodicamente efectuam-se as chamadas tournées (digressões), que são constituídas por uma série de jogos disputados por uma equipa nacional que se desloca a um país estrangeiro. A Austrália, a África do Sul, a França e a Nova Zelândia efectuam, em geral de dois em dois anos, uma dessas digressões. Os Britânicos também têm as suas digressões, mas juntam-se numa selecção a que denominam Lions.
O râguebi é jogado com uma bola oval entre duas equipas de 15 jogadores, em duas partes de 40 minutos, separadas por um intervalo de 5 minutos. Cada equipa é composta por um defesa, quatro três-quartos, dois médios e oito avançados. O objectivo do jogo consiste em atingir a linha da baliza adversária, colocando a bola para além dela (ensaio) e também fazer passar a bola entre os postes, mas por cima da barra transversal, à custa de um pontapé colo¬cado ou de ressalto. A pontuação está assim re¬gulamentada: ensaio — 5 pontos; pontapé de transformação do ensaio — 2 pontos; pontapé de penalidade — 3 pontos; pontapé de res¬salto — 3 pontos.
O jogo desenvolve-se num terreno rectangu¬lar, com o comprimento entre 95 e 100 m e a largura entre 66 e 68,57 m. As balizas são formadas por dois postes com um mínimo de 6 m de altura, distanciados de 5,65 m e ligados por uma barra transversal situada a 3 m do solo.
O râguebi tem uma variante que se joga entre equipas de 13 elementos. É uma modalidade, em geral, praticada por profissionais. As suas regras diferem bastante das do jogo de 15. Disputa-se na Austrália, França, Grã-Bretanha e Nova Zelândia.
O râguebi “sevens” é outra variante que se desenvolveu muito nos últimos anos e que é jogado por 7 jogadores. Disputa-se segundo as mesmas regras e num terreno de jogo igual ao râguebi de 15.
Pratica-se ainda outra variante do râguebi ainda pouco divulgada; o râguebi de praia, jogado como o nome indica nas areias das praias.

GLOSSÁRIO

ABERTURA. V. MÉDIOS.
ALINHAMENTO. Formação de jogadores das duas equipas (pelo menos dois de cada uma), alinhados em duas filas paralelas e perpendi¬culares à linha lateral, que aguardam que a bola seja lançada para o meio deles.
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ÁREA DE META. É a superfície de terreno limitada pela linha de meta, linhas laterais de meta e linha de bola morta, que fica 5 m para trás da linha de meta.
ÁREA DE VALIDAÇÃO. O mesmo que área de meta.
ARRIÈRE. V. DEFESA.
ASA. V. FLANQUEADORES.
AVANÇADOS. São os jogadores que consti¬tuem as formações estáticas (FORMAÇÕES OR¬DENADAS e ALINHAMENTOS) e dinâmicas (FORMAÇÕES ESPONTÂNEAS). Em geral a li¬nha de avançados (pack) é constituída por oito elementos, que estão numerados de 1 a 8.
AVANTE. V. PASSE PARA DIANTE e TOQUE PARA DIANTE.
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BOLA MORTA. Bola que, em dado momento, não pode ser jogada. Acontece quando o árbitro apita para interromper o jogo ou após uma ten¬tativa frustrada de transformação de ensaio.
CERRA-FILA. É o jogador que se coloca no fim de cada uma das duas filas que formam o alinhamento.
DEFESA. É o jogador (n.° 15) que se situa na posição defensiva, atrás dos TRÊS-QUARTOS. DROP. Termo inglês que significa PONTAPÉ DE RESSALTO.
ENCAIXE DE BALÃO. Considera-se quando o jogador, com os dois pés bem assentes no solo, bloca a bola vinda directamente do adver¬sário e grita: «Marco!» Deste modo o jogador pode obter uma paragem do jogo, que será re¬começado por um pontapé livre da sua equipa e executado pelo jogador que blocou a bola. É uma jogada defensiva.
ENSAIO. Diz-se que há ensaio quando um jo¬gador da equipa que ataca faz, antes de qual¬quer jogador da equipa adversária, um toque com a bola no solo na área de validação desta. ENSAIO DE PENALIDADE. Ensaio que, se não tivesse havido obstrução, jogo desleal ou incorrecção da equipa defensora, teria sido provavelmente marcado ou alcançado numa po¬sição mais favorável do que aquela em que foi marcado; neste caso, o árbitro deverá conceder um ensaio como se tivesse sido conseguido no meio dos postes da baliza.
FLANQUEAOORES. Impropriamente também designados, entre nós por terceiras-linhas ASAS. São os jogadores (n.os 6 e 7) que nas formações ordenadas se situam ao lado dos SE-GUNDAS-LINHAS.
FORA DE JOGO. Acontece sempre que o jo¬gador se encontra para a frente da linha da bo¬la, tendo esta sido movimentada em último lu¬gar por um companheiro de equipa. Dá lugar a penalização.
FORMAÇÀO. V. MÉDIOS.
FORMAÇÃO ESPONTÂNEA. É um agru¬pamento de jogadores (um ou mais de cada equipa) que se encontram de pé e em contacto, rodeando a bola que está no solo.
FORMAÇÃO ORDENADA. Agrupamento feito pelos avançados das equipas para cobrar uma falta ou uma situação de bola presa, sendo a oval introduzida no túnel formado pelas pri¬meiras linhas dos dois packs pelo médio de formação e jogada no interior daquele só com os pés depois de talonada.

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MARCA. É o ponto onde é concedido um pon¬tapé livre ou um pontapé de penalidade.
MARCO. V. ENCAIXE DE BALÃO.
MAUL Termo inglês utilizado para designar um agrupamento que se constitui quando um ou mais jogadores de cada equipa, encontrando-se de pé e em contacto, rodeiam, agrupados, o jo¬gador portador da bola.
MÉDIO DE ABERTURA. V. MÉDIOS.
MÉDIO DE FORMAÇÃO. V. médios.
MÉDIOS. São os dois jogadores que efectuam a ligação do jogo entre os avançados e os TRÊS-QUARTOS. O médio de formação (n.° 9) é, em geral, o transmissor da bola proveniente das formações e dos ALINHAMENTOS. O médio de abertura (n.° 10), fundamentalmente, dá des¬tino às bolas que recebe do médio de formação.
MÉLÉE. Termo francês, generalizado em Por¬tugal, significando formação ordenada.
PASSE PARA DIANTE. Verifica-se quando um jogador que transporta a bola a lança ou passa na direcção da baliza do adversário sem ser ao pé. Constitui falta.
PILARES. São os avançados (n-.1 e 3) que, nas formações ordenadas, ladeiam e sustentam o TALONADOR, com ele constituindo a pri¬meira linha.
PLACAGEM. Acção que consiste em derrubar um adversário, apertando-lhe as pernas ou o tronco com os braços.
PONTAPÉ COLOCADO. É o pontapé executado depois de a bola ter sido previamente colocada no solo para esse fim.
PONTAPÉ DE BALÃO. É o pontapé em que a bola é chutada antes de tocar o solo, depois que o jogador que a detém a deixa cair das mãos. V. PONTAPÉ DE RESSALTO.
PONTAPÉ DE PENALIDADE. É um pon¬tapé de castigo por falta grave. Pode ser colo¬cado ou de ressalto quando dirigido para a ba¬liza.
PONTAPÉ DE RECOMEÇO. E um pontapé de ressalto concedido à equipa defensora após ter sofrido um ensaio ou um pontapé de penali¬dade.
PONTAPÉ DE RESSALTO. Pontapé em que o jogador detentor da bola a deixa cair das mãos para o solo e a chuta ao primeiro ressalto logo que ela se eleva.
PONTAPÉ DE TRANSFORMAÇÃO. É o pontapé executado após a obtenção de um en¬saio, sendo a bola colocada num ponto qual¬quer de uma linha imaginária paralela à linha lateral e partindo do ponto onde foi conseguido o ensaio. Se a bola passar entre os postes e so¬bre a barra, conta 2 pontos para a equipa que dele beneficiou.
PONTAS. V. TRÊS-QUARTOS.
RUCK. Termo inglês que designa a formação espontânea.
SEGUNDAS-LINHAS. São os avançados (n.°s 4 e 5) que, nas formações ordenadas, constituem a base da segunda linha de jogado¬res, que se completa com os flanqueadores.
TALONADOR. É o avançado (n.° 2) que se encontra no meio da primeira linha, entre os PILARES, nas formações ordenadas, e que tenta tocar a bola para trás, ao pé, passando-a aos seus companheiros.
TALONAGEM. Acção de ganhar a bola ao pé, numa formação, tocando-a para trás, para os jogadores da própria equipa.
TERCEIRA-LINHA CENTRO. É o avançado (n.° 8) que, na FORMAÇÃO ORDENADA, ocupa a posição mais recuada.
TOQUE DE META. Toque no solo efectuado por um jogador na sua área de validação.
TOQUE NO SOLO. Acto em que um jogador detentor da bola a põe em contacto com o solo; ou, estando a bola no solo, lhe toca com a mão (ou mãos) ou com o braço (ou braços), exer¬cendo uma pressão vertical de cima para baixo; ou ainda quando cai sobre a bola com a parte interior do corpo, da cintura ao pescoço, inclu¬sive.
TOQUE PARA DIANTE. Verifica-se quando um jogador impulsiona a bola com a mão ou o braço na direcção da baliza adversária ou quando a bola, depois de ter batido na mão ou no braço de um jogador, segue na referida di¬recção.
TOUCHE. 1. Termo francês, generalizado em Portugal, que se traduz por «linha lateral». 2. Acto de reposição da bola em jogo por lança¬mento da linha lateral. 3. Formação do ALINHAMENTO.
TRÊS-QUARTOS. São os jogadores que, aquando das formações e alinhamentos, se si¬tuam atrás dos MÉDIOS, dos quais recebem a bola para executar movimentos de ataque. A li¬nha de três-quartos é formada por dois pontas (n.os 11 e 14) e por dois centros (n.os 12 e 13).


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